Um streamliner é um veículo que incorpora aerodinâmica em uma forma que oferece resistência ao ar reduzida. O termo é aplicado às composições ferroviárias de alta velocidade das décadas de 1930 a 1950 e aos seus sucessores “trens-bala”. Menos comumente, o termo é aplicado a bicicletas reclinadas totalmente carenadas.
Como parte da tendência Streamline Moderne, o termo foi aplicado a carros de passageiros, caminhões e outros tipos de veículos leves, médios ou pesados, mas agora a racionalização de veículos é tão predominante que não é uma característica notável. Em corridas de velocidade terrestre, é um termo aplicado aos veículos longos, delgados, personalizados e de alta velocidade com rodas fechadas.
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Os streamliners foram um desenvolvimento relativamente tardio. O período em que os trens governaram o transporte interestadual, a chamada “Idade de Ouro”, ocorreu entre a década de 1880 e a Primeira Guerra Mundial. Na década de 1920 houve forte recuperação, após a tomada do poder federal durante a guerra, que persistiu até a Grande Depressão e subsequentes crise econômica da década de 1930. Infelizmente, esse evento foi um ponto de viragem.
Como John F. Stover observa em 'The Routledge Historical Atlas Of The American Railroads' (Nova York: Routledge, 1999), todos os anos após 1929 a indústria registrou déficits anuais em serviços de passageiros e a depressão apenas piorou a situação. No livro de Gregory Schneider, 'Rock Island Requiem', o autor aponta que em 1936, 70.000 milhas estavam em liquidação ou cerca de 25% de toda a rede do país. Por mais que as ferrovias tentassem, nada impediu os americanos de comprarem seu próprio automóvel, uma invenção acessível por meio do modelo T de Henry Ford, produzido em massa, de 1908. Para conter as perdas, a Union Pacific e o Chicago Burlington & Quincy criaram um novo conceito; o trem elegante, rápido e colorido.
O streamliner nasceu.
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